Cloudflare Careers Day: Olá Lisboa! Cloudflare em Português
Presented by: Daniela Rodrigues, Ticiane Takami, Michel Bamps, Edson Viana
Originally aired on October 18, 2021 @ 4:30 AM - 5:00 AM EDT
What was it like moving to another country, starting at Cloudflare, exploring Lisbon, challenges faced during the process, experience at CF so far, what's it like working with a global team.
If you're interested in a career with Cloudflare, you can apply by clicking on this link: https://boards.greenhouse.io/careersday/jobs/3085504?gh_jid=3085504#app
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Portuguese
EMEA
Recruiting
Transcript (Beta)
Olá a toda a gente, bem-vindos ao nosso painel Olá Lisboa. Eu sou a Daniela, faço parte da equipa de recrutamento em Lisboa e hoje juntaram-se a mim a Ticiane, o Michel e o Edson.
Muito obrigada aos três por estarem aqui e por quererem partilhar também um pouco da vossa experiência na Cloudflare.
Queria relembrar, se estás interessado ou interessada em candidatar -te e por acaso não sabes bem a que equipa podes querer vir a pertencer ou em que projeto gostarias de trabalhar, nós temos um link na descrição deste evento onde podes candidatar-te e alguém da equipa de recrutamento vai entrar em contato contigo individualmente para podermos ver então qual é que é a melhor oportunidade que temos neste momento para ti.
Posto isto, gostava então de passar a palavra aos meus convidados e gostava de perguntar, pedir -vos para falar um bocadinho sobre vocês e podemos começar se calhar com a Ticiane.
Oi pessoal, bom dia.
Eu sou a Ticiane, faço parte do time de infraestrutura da Cloudflare e basicamente, essencialmente, eu sou gerente de interconexão, que quer dizer, basicamente, buscar as melhores formas de conectar a nossa rede, a rede da Cloudflare, a rede de terceiros, sejam elas operadoras, provedoras de serviços, provedoras de conteúdo.
A intenção disso é justamente construir essa base para que a gente consiga entregar os nossos serviços para os nossos clientes finais.
É um prazer estar aqui e sejam todos bem -vindos.
Obrigada Ticiane. Michel? Meu nome é Michel, eu sou engenheiro de soluções na Cloudflare, estou com a empresa faz quatro anos e como engenheiro de soluções eu trabalho numa posição de pós-vendas, ou seja, uma vez que o cliente assinou um contrato e começa a implementar a Cloudflare, eu vou ajudar com soluções, com instruções de implementação, com o passo a passo de implementar a Cloudflare e tornar, usar o melhor possível.
E é isso, é um prazer estar aqui também.
Obrigada. E finalmente, Edson? Olá a todos, meu nome é Edson, eu estou na Cloudflare faz sete meses somente e eu trabalho no time de suporte técnico.
Nosso papel é principalmente esclarecer dúvidas dos clientes ou ajudá-los a utilizar o produto conforme eles precisarem, também ajudá-los a resolver quaisquer problemas que eles tenham de configuração ou de comportamento que eles não esperavam e estão observando em seus ambientes.
Muito obrigado pelo convite.
Obrigada nós, Edson, por teres aceite. Podes falar-nos um bocadinho do teu percurso profissional, de forma resumida, até chegares à Cloudflare?
Eu tenho 25 anos de experiência com TI, então eu comecei no Brasil com 16 anos, ainda quase uma criança, como estagiário numa grande empresa de telecomunicações, a Telesp na época.
De lá eu fui consultor, trabalhei no ambiente IBM durante muitos anos, com softwares de colaboração e mensageria, até que a IBM vendeu a área que eu trabalhava para a HCL, que também é uma ótima empresa, eu trabalhei lá durante um pouco menos que um ano, e depois fui para a Atlassian.
Durante os últimos dez anos, possivelmente, eu tenho trabalhado com suporte técnico, é uma coisa que eu gosto muito, então é basicamente também o que eu vim procurar na Cloudflare, trabalhar na área de assistência para os clientes.
Obrigada por partilhar.
Tizianito, como é que é o teu caso? A minha formação, eu sou engenheira de telecomunicações, mas desde sempre eu sempre busquei para a minha carreira um híbrido entre a parte técnica, especialização técnica, com a área de negócios.
Então, desde sempre eu sempre busquei esse viés técnico, mas o viés comercial também.
Então, assim, eu também sou brasileira, trabalhei durante alguns anos em operadoras no Brasil, principalmente na área de infraestrutura, projetos de valor, serviços de valor agregado, como a gente chama, que são serviços de conteúdo móvel, trabalhei em algumas instituições do governo também.
Então, assim, acho que minha carreira, ela envolveu algumas transições entre primeiro TI, depois infraestrutura, negócios, primeiro no âmbito nacional, no Brasil, depois América Latina, e agora atualmente na Cloudflare, na área de infraestrutura também, mas mais um pouco mais global, Europa e outras regiões também.
Basicamente isso.
Obrigada. E já agora, por que é que quiseste juntar-te à Cloudflare?
O que é que te atraiu na empresa? Podes partilhar um bocadinho? Sim, eu acho que, para mim, como a maioria dos profissionais, eu sempre tento buscar o próximo passo, o próximo desafio, mas, ao mesmo tempo, um desafio que seja coerente com a minha história, com o meu background profissional.
Então, acho que, no caso da Cloudflare, isso fez sentido justamente por isso.
Tanto por essa questão que eu estava comentando, desse aumento do escopo, do alcance do meu trabalho, ou seja, primeiro local nacional, internacional, global.
Acho que a Cloudflare estava muito alinhada com isso.
A gente está falando de uma rede global em mais de 200 cidades.
Então, acho que a razão principal é a questão do desafio, mas, ao mesmo tempo, escala, visibilidade, impacto.
Então, acho que foi uma série de razões que, se você colocar todas elas juntas, foram o que me interessaram em particular em trabalhar para a Cloudflare.
Obrigada por partilhares.
Realmente, a Cloudflare é uma empresa que tem muitos desafios em muitas áreas diferentes.
Portanto, acho que sim, acho que faz todo o sentido. E, por fim, Michel, conta-nos um bocadinho do teu percurso profissional e também porquê de teres decidido juntar-te à Cloudflare.
Ok. A minha história é um pouco diferente porque eu já estou morando na Europa faz mais de 15 anos.
Eu sou formado em jornalismo, na verdade, então meu background não é de informática.
E quando eu comecei a trabalhar, em um certo momento da vida, meu pai é belga, então eu tive a oportunidade de morar na Bélgica durante um certo tempo.
Fui para lá passar seis meses.
Como eu também sou belga, fui ficando, fui ficando, fui ficando. Minha esposa foi fazer um mestrado, depois fez um doutorado, passei muitos anos na Bélgica.
Depois da Bélgica eu morei na Alemanha. Depois da Alemanha eu morei na Inglaterra, morei em Londres.
E foi em Londres que eu me juntei à Cloudflare. Eu estou na Cloudflare agora faz quatro anos, então um pouco mais de tempo do que a Tiziane e o Edson.
Quando eu entrei na Cloudflare eram apenas 250, 300 funcionários.
Agora somos mais de 1.500. Naquela época a Cloudflare já era um grande player na Internet, mas não era o que é hoje em dia.
Mas a ideia de trabalhar com um campo tão abrangente como a Internet...
Porque antes eu trabalhei com aplicações. Trabalhei com a aplicação X, a aplicação Y, que era uma coisa que você ia até onde a aplicação ia e depois acabava.
A Cloudflare é a Internet, então você tem a oportunidade de trabalhar com diversas tecnologias diferentes, diversos pontos de vista diferentes.
Então foi isso que pareceu interessante na época para aplicar para a Cloudflare, mesmo que na época ainda fosse uma empresa em crescimento.
Muito obrigada por partilhares, Michel.
Realmente é um percurso curioso e que vai de encontrar a minha próxima pergunta.
Porque, como tu disseste e como se passa com a Tiziana e com o Edson, não estavam em Lisboa antes de entrarem na Cloudflare.
Portanto, eu gostava de vos perguntar e lançar a pergunta para quem quiser responder.
Como é que foi a experiência de se mudarem para Lisboa, tanto em termos pessoais como profissionais?
Bom, como eu falei, eu me juntei à Cloudflare em Londres. Então eu mudei para Lisboa porque a Cloudflare abriu o escritório aqui e tinha o interesse de trazer algumas pessoas de outros países para criar um landing team, um time de alterragem, como uma forma de iniciar as contratações locais e ter uma certa cultura da empresa já, não começar do zero.
Então, houveram 10 ou 12 pessoas que vieram no começo do escritório e eu fui uma delas para implementar a cultura Cloudflare no escritório de Lisboa.
E a experiência foi ótima. Assim, não pode falar que foi ótima porque com o coronavírus, nada foi muito ótimo nos últimos dois anos.
Mas os primeiros seis meses foram muito interessantes, um escritório novo, pessoas novas, um grupo bem fechado.
Então foi uma experiência muito boa no começo, ainda uma experiência muito boa com a ressalva do coronavírus.
Eu queria só comentar, talvez, em relação ao que o Michel disse, o meu caso foi exatamente esse.
Mudei para Lisboa no ápice, no pico da pandemia. Então acho que, como vocês podem imaginar, houve uma certa incerteza, uma ansiedade do que poderia acontecer, de como seria.
Mas para mim, acho que posso dizer que a mudança em si foi muito mais favorável, muito mais tranquila do que eu esperava.
E acho que a razão que eu vejo para isso é justamente o apoio que eu tive do time da Cloudflare de impulsos humanos, de admissão, de relocation.
Porque acho que eles foram capazes de me trazer tranquilidade, de esclarecer tudo o que eu precisei, explicar o processo passo a passo, me acompanhar, me dar todo o suporte que eu precisei.
Então esse processo de transição, apesar desse momento, como o Michel falou, de um momento super incerto, é desfavorável, vou colocar, de pandemia.
Acho que graças ao time da Cloudflare, no meu caso, foi super favorável, super tranquilo.
E acho que, assim, eu quis mencionar isso porque acho que não é o caso da maioria das empresas que a gente vê no mercado.
Então acho que isso é um ponto diferencial importante.
Enfim, cabe mencionar porque isso faz toda a diferença.
A gente traz essa tranquilidade, essa segurança no decorrer do processo.
Acho que mudança é sempre complicado para todos nós, mas ao mesmo tempo ter esse apoio, eu acho que facilita bastante as coisas.
Eu queria ressaltar o que a Tiziane disse, o apoio que a Cloudflare deu para que eu conseguisse me mudar para Portugal foi essencial.
Sem isso, com certeza, a experiência teria sido muito, muito complicada.
E principalmente porque, diferente da Tiziane, eu vim com esposa, filhos, cachorro, mudança de algumas caixas e malas para Portugal.
Então foi um processo um tanto pesado, sim. Foi também bem no topo da pandemia, em outubro do ano passado.
E não só tive apoio da minha liderança com a mudança do Brasil para cá, como depois, quando eu precisei fazer todo o processo burocrático, como verificar questões de migração, verificar questões de documentação de crianças na escola, de Secretaria de Saúde e tudo mais.
Tudo isso me deu uma segurança muito grande poder contar com o meu gerente, com o time, em me suportar nos momentos que eu precisei estar ausente e cuidar dessa parte burocrática toda.
Muito obrigada por partilharem. É realmente muito interessante, até da perspetiva de quem não passou por isso.
Eu sempre vivi em Lisboa, por isso nunca tive essa experiência de me mudar, mas imagino que em tempos normais já é estressante.
Quanto mais em pandemia, deve ser tudo fora do comum.
Nem consigo imaginar. Mas já agora gostava de saber como é que está a correr a vossa experiência aqui na Cloudflare, aqui em Lisboa no geral, se vocês estão a gostar.
E também fazer aqui uma passagem para vos perguntar como é que é trabalhar como equipa global.
Portanto, vocês trabalham todos nas vossas próprias equipas, mas não estão apenas em Lisboa.
Portanto, a equipa de apoio ao cliente estará em outros lugares.
A tua equipa, Ticiane, também estará espalhada pelo mundo.
Portanto, um bocadinho da vossa experiência aqui em Lisboa e também como se dão com esta tipologia de equipa.
Posso responder?
Então, como você comentou, Daniela, a maior parte da minha equipa fica fora de Portugal e justamente parte, isso está alinhado com o nosso plano justamente de expandir e distribuir a equipa o máximo possível.
Porque como eu falei, como a gente está falando de uma rede global, uma infraestrutura global, eu acho que é importante também ter esses recursos espalhados e distribuídos, enfim, do mundo para que a gente consiga atender e executar os nossos projetos da melhor forma possível.
Com relação à cooperação e colaboração do time, eu acho que uma coisa que eu particularmente gosto bastante do espírito de Cloudflare é esse espírito de equipe, esse espírito de...
Acho que o Michel comentou também que qualquer coisa que você precise de ajuda, sempre existe alguém que esteja disposto a colaborar, a cooperar, a compartilhar conhecimento.
Então, acho que essa questão de compartilhamento de conhecimento, de aprendizado, tem sido muito interessante para mim, pessoalmente.
A questão de cooperação entre os meus colegas, não só os colegas da minha equipe, mas com outros departamentos também, eu acho que é um ponto que realmente, para mim, salta os olhos em termos positivos, é realmente muito, muito interessante.
E acho que, em geral, é bem isso, sabe? Essa questão de você estar falando de coordenação em uma equipe global, acho que ela requer justamente esse espírito de equipe, de coordenação, de alinhamento, porque senão não funciona.
Então, você ter essa experiência e poder ser capaz de, nesse contexto de distanciamento geográfico, de time distribuído, de diferentes zonas de horário, e ao mesmo tempo você conseguir executar e fazer as coisas acontecerem, eu acho que é um...
Não digo uma conquista, mas algo muito positivo. Sim, de acordo. Eu gosto particularmente da diversidade que a gente encontra no time.
Não só, por exemplo, porque aqui em Lisboa eu trabalho com pessoas de outros lugares do mundo, por exemplo, tem gregos no meu time, tem ingleses, tem alemães, tem outros brasileiros, naturalmente tem portugueses também, mas não só isso, mas também o quanto eu encontro essa mesma diversidade na parte do meu time, que é de outros escritórios.
Então, eu tenho contato com pessoas de Londres, tenho contato com pessoas de Munique, e a mesma diversidade que encontramos aqui, encontramos lá também.
Acho isso espetacular, ter contato com tantas culturas, não só por interagir com elas diretamente, na mesma localização física, mas também remotamente.
Em relação à experiência da Cloudflare, para mim, está sendo ótimo.
Os últimos quatro anos foram ótimos.
É uma empresa que dá bastante oportunidade. Então, eu estou na minha quarta posição na Cloudflare, no segundo departamento.
Comecei no suporte, comecei como Edson no suporte.
De suporte, após um ano, passei a ser Senior Support, que é um tipo de nível 2.
Passou mais de um ano, passei a ser engenheiro de...
não sei o nome dessa tradução, Escalation Engineer, que é engenheiro de escalações, onde eu passei mais um ano.
Então, foram três posições que me deram oportunidade de crescer na empresa, de aprender novas tecnologias.
E de seis meses para cá, que eu adentrei em um departamento diferente, que é o departamento que é mais comercial, como engenheiro de soluções.
Então, é uma empresa que dá oportunidade de você crescer, e não só a oportunidade de você crescer, mas crescer da forma que você quer, porque muita empresa vai fazer...
ou você cresce para o Manager, ou você cresce para a Engenharia.
Não, a Cloudflare permite que você decida como você quer progredir na sua carreira.
Ou seja, isso é a parte mais legal da minha experiência na Cloudflare nesses últimos quatro anos.
Obrigada.
Desculpa, perdão. Não, só ia comentar uma... acho que o que o Michel estava comentando, é essa questão da expectativa em relação à sua função e à realidade.
Só ia comentar que no meu caso específico, acho que isso esteve muito alinhado às entrevistas, às pessoas com as quais eu falei, e que viriam a ser meus futuros colegas.
Acho que você ter essa chance de conversar com a maioria dos seus colegas durante o período de entrevista é muito importante para você conseguir alinhar a sua expectativa do que vai ser a sua função, do que é esperado de você, de que tipo de cooperação, como vai ser o espírito da equipe, como você me perguntou.
Então, nesse sentido, eu tinha uma expectativa antes de começar, mas o que eu acabei vendo na realidade é que justamente essa expectativa estava bastante alinhada, bastante de acordo com as conversas que eu tive durante as entrevistas.
Então, acho que só queria acrescentar esse ponto, porque você ter a chance de conversar com a maior parte dos seus colegas a priori, eu acho que é algo bem interessante também.
Obrigada, Ticiana. Obrigada, Michelle. Sim, para comentar também tudo aquilo que vocês disseram, realmente a diversidade na Cloudflare existe e é ótimo ver que as nossas equipas, não só de recrutamento, mas todas as equipas se esforçam para tornar a Cloudflare uma empresa diversa aos vários níveis.
É ótimo ver que existem chances de se desenvolver a própria carreira.
Como disseste, Michelle, às vezes entramos em empresas e achamos que ok, é isto que vamos fazer, e quando já não der mais partimos para outra.
Mas na Cloudflare há tanta coisa para ser feita ainda, há tanta coisa, tanto caminho para desbravar, que arranjamos sempre um lugar onde podemos acrescentar valor e a minha própria experiência também tem sido essa.
E por fim, Ticiana, acho que acertaste na murcha com o que disseste, porque realmente o processo de recrutamento que nós temos dá muita oportunidade aos candidatos de nos entrevistarem a nós.
E enquanto candidata, que já fui, agradeço muito essa oportunidade, porque um processo de entrevista não deve ser um interrogatório que se faz às pessoas, mas sim uma conversa em dois sentidos.
E às vezes também penso que possa faltar alguns processos de recrutamento nas várias empresas que existem, e a Cloudflare por acaso faz muito bem.
O facto de eu ter conhecido a minha equipa direta antes de ter entrado fez-me ter mais certezas de que estava a fazer uma boa decisão.
Portanto, é sem dúvida um ponto que define e que diferencia a Cloudflare.
E então, digam-me, como é que é trabalhar remotamente?
Porque na realidade eu pessoalmente nunca conheci o escritório e vocês...
Pronto, o Michel já, mas a Ticiana e o Edson penso que estão na mesma situação.
Como é que é? Edson?
Eu gosto de trabalhar remoto, é uma experiência que já tinha antes. É estranho ser obrigado a trabalhar remoto.
Acho que talvez pra mim é essa a questão. Quando a gente trabalha remoto por opção, e você tem a opção de ir pro escritório quando você quer, e você tem a opção de estar com seus colegas quando quer, é diferente do que a gente vive agora.
Eu gosto, pra mim é uma coisa que funciona. Minha família em geral funciona bem, meus filhos já estão mais velhos, minha cachorra já é velhinha, então não incomodam muito.
Meus vizinhos são muito tranquilos também, então não é um daqueles lugares que tem muito barulho durante o dia.
Então pra mim tem funcionado bem.
Infraestrutura, que onde eu moro funciona muito bem também, nunca tive situações em que faltou Internet ou energia elétrica, então pra mim tem sido uma experiência bastante agradável, principalmente também porque todos os membros do meu time estão também remotos.
Então a situação de todos é igual e todos nos identificamos e temos empatia com a situação um do outro.
Então quando alguém tem uma dificuldade, uma colega do time precisa correr pra cuidar de um filho ou alguém precisa correr pra buscar uma criança na escola, é uma coisa que um consegue cobrir o outro e a gente se entende por trabalhar dessa forma juntos.
Mais opiniões?
Vou colar tudo que o Edson falou, eu acho que a minha experiência é muito similar nesse sentido de ter uma estrutura adequada pra conseguir trabalhar de casa, mas eu acho que o ponto é justamente isso, a questão da adaptação, no meu entender, ela envolve uma questão de disciplina muito maior também.
Você tá sozinha em casa, eu acho que você ter esse comprometimento, esse nível de concentração que às vezes você precisa pra trabalhar, conseguir trabalhar sozinha em casa, enfim, acaba sendo uma transição necessária em alguns casos, mas a adaptação, no meu caso, acho que foi bem tranquila nesse sentido.
Mas eu acho que o ponto principal quando a gente fala trabalhar de casa, é justamente você ter esse apoio dos colegas remotos, como o Edson comentou, mas ao mesmo tempo você ter essa disciplina pessoal pra conseguir se adaptar a isso.
Então, tendo essas duas coisas, eu acho que acaba sendo super viável em geral.
Completamente. Eu sonho com escritório.
Assim que puder voltar, eu vou ser o primeiro lá na porta. Eu não tenho problema em trabalhar remoto, é algo que agora a gente se acostumou, mas eu adoro escritório.
Durante todo o meu tempo com o Cloudflare, eu tive colegas fantásticos e eu sinto falta do dia-a-dia com essas pessoas, eu sinto falta de ver pessoas, conversar com pessoas.
Eu acho que porque eu sou uma pessoa relativamente social, eu sinto falta, eu sinto bastante falta de escritório.
Mas vamos ver se a gente volta esse ano.
Talvez, talvez em breve, logo se vê, o tempo dirá, mas eu acho, pessoalmente, que como tu, Michel, existem muitas pessoas na equipa de Lisboa.
Até porque a equipa de Lisboa, é curioso, mas a maior parte das pessoas entraram já depois da pandemia.
Ou seja, nunca se conheceram, vão se conhecendo de vez em quando, quando combinam alguma coisa, mas nunca estiveram nos escritórios juntas, não se sabe quando é que vão estar nos escritórios juntas.
E acho que, um bocadinho como vocês falaram, o facto de estarmos todos na mesma situação acaba por criar companheirismo e perceber que estamos todos juntos nisto, até quando for.
O que eu também acho muito curioso, muito engraçado, porque como tu disseste, Michel, quando tu entraste, a própria equipa da Cloudflare era muito pequena, em comparação com o número de pessoas que temos hoje em dia, em níveis globais.
E Lisboa é um reflexo disso também, portanto.
Eu própria entrei sem conhecer ninguém, vou conhecer a minha equipa, se tudo correr bem, nas próximas semanas.
E apetece-me dar-lhe abraços, a toda a gente, porque formam-se relações muito interessantes, apesar de nunca termos estado juntos antes.
Obrigada por terem partilhado as vossas experiências até agora.
Eu gostava de dedicar, se calhar, um pouco do tempo que temos restante, mais ou menos cinco minutos, para vos perguntar se têm conselhos para dar a alguém que estivesse na vossa situação, ou que se quisesse juntar à Cloudflare na vossa equipa.
Algumas palavras de conforto que possam partilhar.
Bom, eu acho que por estar na Cloudflare mais tempo, eu provavelmente fiz mais entrevistas com candidatos do que a Tiziana, do que o Edson.
Então, nesse meu tempo aqui, eu provavelmente entrevistei dezenas, centenas de pessoas.
E, pelo menos na minha época de suporte, que era a época em que eu estava entrevistando mais pessoas, porque eu passei mais tempo naquela posição, o que nós procuramos num candidato, acima de tudo, é entusiasmo e curiosidade.
Tendo essas duas coisas, 80% já do caminho andado.
Se você se mostrar curioso, demonstrar que você fez a sua pesquisa, que você entende a Cloudflare, que você tem interesse em tecnologia, tem interesse na Internet, e que você tem um entusiasmo em entender o que a Cloudflare está tentando fazer, 80% dentro.
Mesmo se não for perfeito, vai haver a compreensão que a pessoa não é perfeita.
Mas é isso aí, entusiasmo e curiosidade. Muito bons conceitos.
Edson? Eu acho que para trabalhar numa empresa como a Cloudflare, além, naturalmente, dos pontos que o Michel citou, tem que ter uma certa paixão pela tecnologia, por essa questão de Internet, de unir as pessoas, de tornar o mundo mais conectado.
Especificamente para trabalhar com suporte, que é o que eu faço hoje, o que o Michel fez durante alguns anos, eu acho que tem que ter essa vontade de resolver problemas.
Você ver algo quebrado e querer descobrir como que aquilo quebrou, evitar que aquilo quebre de novo e tentar corrigir aquilo.
Acho que é isso que me move, é isso que move quem trabalha com isso.
E, naturalmente, juntar as duas coisas.
Essa questão de gostar de tecnologia e gostar de corrigir e consertar coisas.
Só se eu pudesse adicionar o que o Edson e o Michel mencionaram, eu acho que o terceiro ponto é justamente que, às vezes, tudo é uma questão de achar o momento certo de fazer as coisas, em alguns casos da vida.
E eu acho que, se você pensar na Colômbia, que é uma empresa que está crescendo, e em Lisboa, que é um escritório que está crescendo muito, eu acho que eu não consigo imaginar um momento mais apropriado para se juntar à empresa nesse momento.
Então, se você perguntar de conselho, eu acho que o meu conselho é, não espere.
Venha, porque eu acho que agora é o momento que me parece mais apropriado, mais favorável para se juntar e para fazer parte dessa equipe que está crescendo tão rápido.
Sobe as palavras. Aproveita que tem muita vaga aberta, aproveita que a empresa está crescendo muito e tem todo um processo de adaptação que, para o brasileiro especificamente, ou para outras pessoas até ao redor do mundo, vindo para Lisboa é mais fácil, porque o clima ajuda, o idioma ajuda, a receptividade das pessoas ao nosso redor, tanto da empresa quanto do local, ajudam.
Então, para mim, foi uma experiência muito boa, acredito que para a Tiziane também, e o Michel, nem se fala que já estava na Europa há muito tempo, né?
Não conta. Ainda bem, obrigada pelos vossos conselhos, acho que são muito pertinentes e importantes.
Vou comentar uma frase que já falei mais cedo hoje, mas na realidade acho que é muito importante também.
Estar na Cloudflare é estar numa sala com pessoas mais inteligentes do que eu, com as quais eu estou sempre a aprender, o que é muito bom para mim, porque eu adoro aprender, sou muito curiosa.
Acho que é uma característica que, como o Michel disse, acho que todos temos, e como a Tiziane disse, agora é o momento, porque está tudo a ser construído, existe muita oportunidade, o Edson disse e tem razão, há muitas vagas abertas, tanto para a equipa de suporte, como para outras equipas que nós temos cá em Lisboa.
Portanto, sem dúvida alguma, se estão a considerar, agora é o momento certo para se candidatarem, mais uma vez, na descrição tem um link, caso não saibam muito bem para que a equipa é que vão ser a melhor fit, candidatem-se e nós entramos em contato convosco.
E para terminar, gostava de perguntar um bocadinho sobre qual é a vossa atividade favorita, que temos feita em Lisboa.
Temos partilhado algumas fotografias do fim de semana, fizemos um workshop de culinária, temos também alguns quiz, alguns jogos durante a semana.
Tiziane, para ti qual é a tua atividade favorita?
Olha, estou numa fase de explorar a comida local, e tem sido muito interessante.
Cada dia uma surpresa e sempre boa surpresa. Então, a comida local é um espetáculo à parte.
E aí, qual foi a sua surpresa favorita? Olha, deixa eu pensar.
Polvo à lagareira. Polvo à lagareira é sensacional. Boa escolha. Boa escolha.
E tu, Michel, que tal? Como estou aqui há algum tempo já, o dia a dia é mais passear, andar pela beira do rio.
Como diria a Tiziane, comer alguma coisa gostosa.
Eu, por exemplo, sou muito fã de restaurante em Lisboa que serve língua. Língua é um prato que não é muito comum fora do Brasil, fora de Portugal.
E as daqui são perfeitamente temperadas.
E sem desmerecer, o polvo gosta da língua e gosta do rabo.
Então, eu gosto do boi da ponta a ponta. Edson, numa palavra muito rápida.
Gosto muito de ver o pôr do sol na praia, nas praias aqui entre oeiras e cascais.
Obrigada a todos e até a próxima.